A borboleta desastrada (in "Os nossos contos")

Era uma vez uma borboleta que era muito desastrada e distraída. Não se importava com nada.

Um dia ela estava a beber o sumo de uma lata e no fim de beber deitou-a ao chão.

Passado algum tempo, a andorinha Joana encontrou aquela lata e reparou que tinha sido a borboleta a deixá-la lá. Então, decidiu procurá-la.

Quando a encontrou, disse-lhe:

- Borboleta, foste tu que bebeste isto?

- Sim, fui eu. - respondeu a borboleta.

- Deves pôr sempre as latas no ecoponto amarelo, para proteger o ambiente.

- Está bem. - respondeu, desinteressadamente.

E a borboleta lá foi sem prestar atenção ao que a Joana lhe tinha dito, levando a lata e cantarolando até aos ecopontos.

Quando lá chegou, como é desastrada, colocou a lata no ecoponto verde. Foi então que o ecoponto lhe falou:

- Não podes pôr isso em mim!

- Então porquê?

- Porque eu sou o vidrão, apenas guardo o vidro para que se possa reutilizar. O plástico e o metal são no amarelo, como podes ver nas nossas imagens.

- E porque tem de ser nesse?

- Porque é preciso separar o lixo para reciclar e ao fazer isso estamos a ajudar.

- Ajudar o quê? Não estou a perceber?

- A ajudar o nosso planeta. Porque ao fazer isso estamos a evitar a demora da decomposição dos lixos, que poluem a atmosfera.

- Existem mais formas de ajudar?

- Sim, e uma delas é poupando a energia. Para poupar energia podemos utilizar energias naturais, tais como: energia hídrica, biomassa, solar, eólica, geotérmica e maremotriz.

- Ena pá, exitem mesmo muitas formas de melhorar o ar que me ajuda a viver! A partir de agora vou estar mais atenta às minhas acções.

Todos os animais repararam na mudança da borboleta, começando todos eles a fazer também o mesmo.

A Joana ficou muito orgulhosa da sua amiga borboleta.

Autor: Diogo Barbosa

Ilustradores: José Felgueiras, Hugo Sousa